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Uma casa, um amor e um punhado de serragem: O que aprendi com meu pai marceneiro

  • Foto do escritor: Canal da Marcenaria
    Canal da Marcenaria
  • 10 de ago.
  • 2 min de leitura
Raissa Peres e Adinael Custódio Braga.
Raissa Peres e Adinael Custódio Braga.

Neste Dia dos Pais, a gente abre espaço no Canal da Marcenaria para uma história real, cheia de afeto e ensinamentos que vão além da profissão. A entrevistada é Raissa Peres, filha do Adinael Custódio Braga, um marceneiro apaixonado por sua arte, e por tudo que ela representa dentro e fora da marcenaria.

Um relato que mostra que o ofício da marcenaria pode ser também o ofício de amar.

Rede PRÓ: Como foi crescer com um pai marceneiro?

Raissa: “Lembro de como ele se dedicava a cada projeto, desde o desenho até o corte do MDF, fazendo tudo com muito carinho. Tinha uma época que eu quase não o via — ele passava noites trabalhando. Mas sempre que podia, eu ficava na marcenaria, brincando com as peças de MDF enquanto ele trabalhava. Foi lá que aprendi, de um jeito bem especial, o valor de fazer algo que a gente ama.”

Adinael com os filhos, Raissa, Juliana e Renan.
Adinael com os filhos, Raissa, Juliana e Renan.

Rede PRÓ: Qual é a lembrança mais forte que você tem de dentro da marcenaria?

Raissa: “Eu amava brincar com a serragem da plaina manual — aquelas espirais pareciam mágica! Fazia minhas próprias ‘obras de arte’ com aquilo. Mas a lembrança mais forte foi o dia em que precisei fazer uma maquete ecológica para a escola. Passei a tarde com meu pai na marcenaria. Ele me ajudou a cortar e montar uma mini casa com pedaços de madeira. E o resultado foi a maquete mais linda da turma.”


Adinael trabalhando em um projeto na casa de Raissa.
Adinael trabalhando em um projeto na casa de Raissa.

Rede PRÓ: O que você aprendeu com ele que carrega até hoje?

Raissa: “Mais do que o perfeccionismo, meu pai me ensinou o amor pelo processo. Ele mostrou que a beleza não está só no resultado final, mas em cada passo da criação. A dedicação dele a cada detalhe me inspira até hoje. Essa paixão por fazer o que se ama, e valorizar cada etapa do caminho, é algo que carrego comigo em tudo que faço.”

Rede PRÓ: Qual o maior orgulho que você sente do seu pai?

Raissa: “É ver como ele se dedica ao que ama, e isso vai além do trabalho. Está no amor que ele dedica à família, aos amigos, aos projetos. O toque de carinho dele se manifesta em tudo. A forma como ele encontra beleza e propósito em cada etapa, como registra e celebra cada conquista… me mostra que o amor é a maior de todas as obras de arte.”

Adinael com as filhas Raissa e Juliana.
Adinael com as filhas Raissa e Juliana.

O relato da Raissa é um retrato fiel de tantos filhos e filhas que cresceram ao lado de marceneiros. Para além da técnica, do MDF e dos projetos entregues, o maior legado desses pais vai além de moldar móveis e sim as pessoas, os filhos.



 
 
 

1 comentário


Locna Broa
Locna Broa
há 7 horas

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